Monday, January 16, 2012

Consciência ecológica?!



Todos os que tem mais de 40 anos deveriam ler isso, que copiei de um amigo. O autor é desconhecido - e genial.

Ao pagar as compras no supermercado, a caixa sugeriu que eu levasse minhas próprias sacolas já que as sacolas plásticas que eles distribuem são nocivas pro meio ambiente. Eu disse que não tinha trazido, e expliquei que nós não tínhamos essa consciência ecológica naqueles tempos. Ela respondeu: "esse é o maior problema de hoje em dia: a sua geração não se importou em preservar o meio ambiente pras gerações futuras".

Bem, ela tinha razão num ponto: a minha geração não tinha mesmo consciência ecológica. Então o que a gente fazia naqueles tempos? Depois de um pouco de reflexão, e puxando pela memória, eu lembrei o que nós tínhamos naquela época.

Antigamente, comprava-se leite em garrafas de vidro, que eram devolvidas pra serem esterilizadas e usadas novamente. Além disso, só se comprava refrigerantes e cervejas também em garrafas de vidro, que eram retornáveis da mesma maneira. Mas a gente não tinha consciência ecológica naqueles tempos.

Subia-se as escadas a pé, porque não havia uma escada rolante em todas as lojas e edifícios comerciais. A gente andava até o mercado, e não pegava um carro com motor de 300 cavalos só pra se deslocar por 3 ou 4 quarteirões. Mas ela tinha razão, a gente não tinha consciência ecológica naquela época.

No meu tempo, as mães lavavam as fraldas dos seus bebês porque não existiam as descartáveis. As roupas costumavam ser secas em varais, e não numa máquina que consome muita energia - o vento e o sol realmente secavam nossas roupas! As crianças herdavam as roupas de seus irmãos mais velhos, ao invés de estarem sempre precisando de comprar roupas novas. Mas a mocinha tem toda razão, a gente não tinha noção do que era ter uma consciência ecológica.

Naquela época, tinha-se somente um aparelho de tevê e um rádio pra casa toda, e não uma tevê em cada ambiente. E as tevês tinham telas de tamanho um pouco maior do que um lenço aberto (lembra?), e não uma tela com o tamanho de uma parede. Na cozinha, era obrigatório misturar e picotar tudo com as próprias mãos, até porque não tinham máquinas pra fazer isso por nós.
Quando a gente tinha de enviar qualquer pacote com um ítem frágil pelo correio, costumava proteger o que quer que fosse com jornal velho, ao invés de botar numa embalagem de isopor ou enrolar com plástico-bolha. Não tínhamos de usar um motor à base de gasolina pra cortar a grama do quintal de casa, usava-se um cortador de grama manual que funcionava com a força humana. Fazia-se exercícios simplesmente ao se fazer as tarefas domésticas, então não se precisava ir a uma academia pra correr em esteiras que funcionam com eletricidade.
Mas ela está certíssima, não se tinha a menor consciência ecológica.

A gente tomava água de bebedouro quando sentia sede, ao invés de usar um copo ou uma garrafa de plástico todas as vezes que queria se refrescar. Costumava-se comprar novas cargas de tinta pras canetas ao invés de comprarmos novas a todo instante, e a gente trocava de lâmina de barbeador ao invés de jogar tudo fora quando a lâmina ficasse sem fio. Mas a gente não tinha consciência ecológica nenhuma, isso é verdade.

As pessoas pegavam ônibus ou trens pra irem ao trabalho e as crianças iam andando pra escola, ao invés de transformarem seus pais em motoristas particulares em tempo integral. Nas casas, tinha-se somente uma tomada por ambiente, e não uma fileira delas pra serem usadas por um monte de aparelhos diferentes. E a gente não tinha de usar um dispositivo eletrônico pra receber um sinal enviado por um satélite a 3.000 kms no espaço só pra achar a pizzaria mais próxima - usava-se a lista telefônica. Mas consciência ecológica mesmo, não se tinha nem ideia do que era.

Não é triste ver os jovens de hoje em dia reclamarem de como a minha geração desperdiçava os recursos do planeta só porque não se tinha consciência ecológica naquela época? Sei que você concorda comigo, então mostre esse texto pra uma outra pessoa egoísta de mais de 40 anos, pra ver se aprende finalmente uma lição de como conservar o planeta com a nova geração de espertinhos.

Wednesday, January 11, 2012

Motoqueiro fantasma



David Morales Colón, um porto-riquenho de 22 anos, foi assassinado em um acerto de contas na cidade de San Juan, no dia 22 de abril, a tiros, e virou notícia nos Estados Unidos.




O mais interessante nesta notícia é o fato de que não foi o assassinato que chamou a atenção da mídia, e sim o seu velório.

Centenas de pessoas foram ver de perto.

Ao invés do tradicional caixão, a família de David optou por algo menos ortodoxo! Contratou uma agência funerária e pediu para que o colocasse em cima de sua moto Repsol-liveried Honda CBR600 F4 como se estivesse andando nela, e a agência funerária fez um trabalho de primeira.




É isso mesmo: o cara da moto está MORTO!

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SOM DO POST: Julien Dyne, "Layer".

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Agradecimentos: Beto Cão.

Saturday, January 7, 2012

"Podrecast" JimeneZine # 1

Foi só instalar o Virtual DJ no meu notebook, e pronto: recordei os meus dias de DJ!

É claro que não tenho a menor pretensão de me profissionalizar de novo nem nada do tipo, é só uma maneira de gravar seleções musicais dos sons que eu curto.

Afaste os móveis da sala, aumente o som e curta alguns dos grooves que embalaram os bailes de black music nos anos 70 - época na qual o tiozinho aqui tinha muito mais cabelo, zero barriga e articulações que não doíam...

Em homenagem às inesquecíveis matinês do Clube Guanabara e no Mourisco (ambos no Rio).

Enjoy...


Se der problema, vai nesse link aqui.

Friday, January 6, 2012

O gás do amor


O bom e velho pum. Ele estabelece o "antes" e o "depois" da verdadeira intimidade.

Ninguém chega soltando pum na frente da garota que acabou de conhecer. Nem pensar! O cara se segura a noite inteira. Não sai nem pela orelha. Mas depois de deixá-la em casa... Solta verdadeiros mísseis dentro do carro. Um atrás do outro.

Após algum tempo de namoro, porém, soltar pum é uma coisa normal. Inclusive barulhento. E mesmo um fedido (sem exageros, sem exageros...). Alguns namorados chegam a preparar emboscadas, fazendo com que a mocinha ouça e sinta o traque por completo.

Mas como se chega a esse ponto aparentemente lamentável?

Não se sabe. Foi aquele primeiro que escapou? Foi depois de não agüentar mais segurar? Foi naquela viagem em que o banheiro era muito próximo do quarto? Cada caso é um caso. Mas, com o tempo, inevitavelmente, o pum passa a fazer parte da rotina.

E é exatamente nesse momento que o casal goza da mais pura intimidade. Antes disso, é tudo encenação. Antes do pum, a relação ainda é um teatrinho. Depois do pum liberado, todos passam a se ver como meros humanos, e as coisas ganham um sentido mais elevado.

Mas não pensem que o segredo é chegar mandando brasa. Nada disso. Não adianta precipitar. A "aceitação gasosa" é algo que ocorre naturalmente e serve apenas pra medir o grau de intimidade, não é a única causa determinante.

Isso porque o pum não vem sozinho. Ele é apenas a última barreira. Quando deixa de ser um tabu, é porque todo o resto já foi conquistado. Faltava somente isso. É a última base.

Quando se chega ao ponto em que soltar bons puns, além de ser algo simplesmente 'permitido', é também motivo de orgulho, é porque a intimidade chegou à sua plenitude. Já se pode falar abertamente em caganeira, já se fala em chulé, bafo etc, toda a escatologia básica já faz parte do convívio.

Finalmente, ambos se vêem como humanos.

Por isso, leitoras, quando seu namorado soltar aquela bomba, não o recrimine. Segure as pontas, abra as janelas, coloque a gola da camiseta sobre o nariz, mas entenda que aquele pum significa muito mais do que gases intestinais. É a prova de que a intimidade é plena.

Claro que tudo nessa vida tem limite. Não é preciso soltar aquela mistura gasosa de ovo podre com defunto ralado, com o agravante do barulhinho pra lá de constrangedor...

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Importante: embora o pum (dentro dos limites humanamente aceitáveis de fedor) seja totalmente normal dentro de um relacionamento, não há grau de intimidade que tolere uma de suas mais tétricas variações: o "peido caldinho" (aquele que não é feito somente de gás). Caso solte um desses, corra para o banheiro e JAMAIS confesse a façanha!

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SOM DO POST: você sabe qual o som do gás do amor...

Wednesday, January 4, 2012

10 coisas



Existem listas dos mais variados tipos e pros mais diversos objetivos, e se muitas delas são completamete inúteis, há ainda outra cuja utilidade chega a saltar aos olhos. A lista abaixo é do último tipo, foi enviada por uma amiga e contém dicas valiosas pro bem viver - ou, pelo menos, indica alguns detalhes muito importantes no nosso cotidiano que acabam passando sem serem percebidos. Repare como todos os tópicos foram escritos baseando-se apenas em dois únicos critérios: conhecimento da natureza humana e observação sagaz e precisa.


Vamos lá?!




1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom ou empregado, não pode ser uma boa pessoa. (Esta é muito importante. Preste atenção, nunca falha e demonstra o verdadeiro caráter dessa pessoa).


2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas. (Está cheio de gente querendo te converter!).


3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance. (Na maioria das vezes quem está te olhando também não sabe! Tá valendo! No mínimo, você dará boas risadas e isso já vale.)


4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca. (Existem 24 horas em cada dia para cada um cuidar da sua própria vida, e ainda tem gente que insiste em fazer hora-extra!).


5. Não confunda sua carreira com sua vida. (Aprenda a fazer escolhas.).


6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite. (Quem escreveu deve ter conhecimento de causa!).


7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria 'reuniões'. (Onde ninguém se entende... Com exceção das reuniões que acontecem nos botecos...)


8. Há uma linha muito tênue entre 'hobby' e 'doença mental'. (Ouvir música é hobby... No volume máximo às sete da manhã pode ser doença mental!).


9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito. (Que bom! Mas eu acrescentaria: os amigos de verdade jamais deixam de te falar a verdade também, sob quaisquer circunstências.)


10. Lembre-se: nem sempre os profissionais são os melhores. Um amador construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic. (É bem mitológico, mas não deixa de ser verdade!)


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AGRADECIMENTO: Claudia "Claudix" Reitberger - "Danke schön!"